"" Estudo Da Bíblia: junho 2017

Teologia

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FILOSOFIA HELÊNICA


Podemos dividir a história da filosofia grega antes de Cristo em dois períodos distintos: o período clássico e o helênico. O período clássico encerra-se com a morte de Aristóteles; No helênico situam-se os estóicos, os epicuristas, os neopitagóricos, os céticos e os neoplatônicos. Acha-se aqui a fonte imediata de boa parte do pensamento cristão. O cristianismo primitivo não foi influenciado pela filosofia clássica, mas pelo pensamento helênico.

O lado negativo dessa influência encontra-se no que chamamos de ceticismo. O ceticismo, de um modo geral, é o fim da tremenda e admirável tentativa da construção de um mundo de sentido baseado na interpretação da realidade em termos objetivos e racionais.

A filosofia grega havia minado as antigas tradições mitológicas e rituais. Na época de Sócrates e dos sofistas era óbvio que essas tradições não eram mais válidas. A sofística era a revolução da mentalidade subjetiva contra as antigas tradições. Era, no entanto, preciso investigar o sentido da vida em todas as suas dimensões, na política, no direito, na arte, nas relações sociais, no conhecimento, na religião, etc. Os filósofos gregos procuraram realizar essa tarefa. Não ficaram sentados em suas escrivaninhas escrevendo livros de filosofia. Tomaram sobre si a tarefa de criar um mundo espiritual observando objetivamente a realidade conforme lhes era dada, interpretando-a em termos da razão analítica e sintética.


Ceticismo.


O vasto projeto dos filósofos gregos de criar um mundo de significados começou a desmoronar no apagar das luzes do mundo antigo e produziu o que chamamos  de epílogo cético do desenvolvimento antigo.

Ceticismo vem da palavra grega ske,psij que originalmente significa “observar as coisas”. Assumiu um sentido negativo de examinar os dogmas, até mesmo as dogma,taj  das escolas gregas de filosofia, para rejeitá-los. Os céticos assim duvidavam das formulações das escolas de filosofia.

As próprias escolas gregas também continham em seu ensino boa parte desses  elementos céticos, como, por exemplo, a academia platônica. Assim,  essa atmosfera cética invadiu todas as escolas e permeou a vida toda do mundo antigo de então.
Não se tratava novamente de se sentar em mesas de estudo para descobrir que se podia duvidar de todas as coisas. Esse movimento significava o desabamento de todas as convicções. A conseqüência disso foi uma espécie de paralisia da ação. Se não somos mais capazes de pronunciar juízos teóricos, não podemos agir na prática.

Os céticos introduziram a doutrina da evpoch,é (suspensão do juízo, reserva, não julgar nem agir, não decidir nem teórica nem praticamente). Significava, portanto,  a resignação do juízo em todos os aspectos. Por isso os céticos retiraram-se para os desertos vestidos de uma simples túnica e manto. Os monges cristãos, mais tarde, seguiram-nos nessa atitude, porque eles também se desesperaram sobre a possibilidade de se viver neste mundo.

O ceticismo foi um dos importantes elementos para a preparação do cristianismo. As escolas gregas eram comunidades cúlticas, meio rituais e meio filosóficas. Seus membros queriam viver de acordo com as doutrinas de seus mestres. Acreditavam que os grandes mestres, Platão ou Aristóteles, o estóico Zenão ou Epicuro, e mais tarde Plotino, não eram apenas pensadores ou professores, mas homens inspirados.

Muito antes do cristianismo  existir, a idéia de inspiração já se desenvolvia nessas escolas gregas – seus fundadores eram inspirados. Quando os membros dessas escolas entraram mais tarde em discussão com cristãos, diziam, por exemplo, que não era Moisés o inspirado, mas Heráclito. Essa doutrina de inspiração também ajudou o cristianismo a entrar no mundo. A razão pura não era capaz de construir a realidade na qual se pudesse viver.

O que se dizia sobre os fundadores dessas escolas filosóficas era semelhante ao que os cristãos dizem a respeito do fundador de sua Igreja. Epicuro – tão atacado pelos cristãos que só restam dele poucos fragmentos – era chamado so,ter pelos discípulos. Por que? Era chamado assim porque fizera a coisa mais importante que alguém poderia fazer por seus seguidores – libertava-os da angústia. Epicuro com seu sistema materialista de átomos, libertava as pessoas dos demônios presentes na totalidade da vida do mundo antigo.

Outra conseqüência era chamada pelos estóicos de avpaqe,ia. Esta palavra significa  ausência de sentimentos em relação às forças e impulsos da vida, como desejos, alegrias, dores, indo-se além de tudo isso ao estado da sabedoria. Sabiam que somente algumas pessoas conseguiam alcançar esse estado. Os céticos que se retiraram para os desertos demonstravam até certo ponto essa capacidade.

Por trás de tudo isso, naturalmente, situava-se a crítica anterior aos deuses mitológicos e aos ritos tradicionais. A crítica mitológica deu-se na Grécia cerca da mesma época em que o Segundo Isaías fazia o mesmo na Judéia, essa atividade crítica minava a crença nos deuses do politeísmo.


João Crisóstomo e Jerônimo

Quem Foi João Crisóstomo e Jerônimo no cristianismo



Aprender teologia é muito importante para sabermos mais sobre o cristianismo e sua história, espero que esse rápido estudo posso lhe ajudar a entender um pouco mais sobre o cristianismo, que Deus lhe abençoe.


JOÃO CRISÓSTOMO





Nasceu em Antioquia, em meados do século IV. Foi educado por mãe cristã, que havia ficado viúva com apenas vinte anos. Quando cresceu foi batizado e após algum tempo devotou-se à vida monástica. Viveu vários anos numa caverna fora de Antioquia e prejudicou sua saúde por causa de sua austeridade. Doente foi forçado a voltar a Antioquia, onde tornou-se diácono e depois presbítero (ou sacerdote, como era chamado agora). Ali estudou sob a orientação de Diodoro de Tarso que o introduziu ao mundo da erudição bíblica.

A Escola de Antioquia era notada pela sua oposição à alegoria. Os antioquianos insistiam que a Bíblia deve ser interpretada de acordo com seu significado natural – o sentido “literal” como era chamado. Havia liberdade para tipologia, mas não para interpretações extravagantes que evitava o sentido claro histórico do texto. Crisóstomo adotou esta abordagem antioquiana.

O nome Cristóstomo ou “boca dourada” foi lhe dado pela primeira vez no século VI, foi um tributo à sua excelência como pregador. Ele pregava regularmente, normalmente penetrando por um livro inteiro da Bíblia, estes sermões eram então publicados como comentários. Também pregou sermões ou assuntos específicos e escreveu vários tratados, o mais conhecido destes é O Sacerdócio, uma obra clássica sobre cuidado pastoral. Não era especialmente dotado em assuntos teológicos, seus sermões eram acima de tudo práticos e devocionais.

Quando o bispado de Constantinopla vagou (397) os oficiais do império procuraram resolver a disputa pelo cargo apontando alguém de fora, Crisóstomo foi escolhido e forçado a aceitar o posto. Foi consagrado ao cargo por seu rival (fez-se a partir deste momento) Teófilo, bispo de Alexandria. Infelizmente, foi vítima de várias intrigas, que em virtude de seu zelo e intrigas entretecidas na corte pelo próprio Teófilo, foi levado ao cativeiro a primeira vez em 403, depois em 404 e finalmente em 407, que em virtude da marcha forçada veio a morrer. Após a sua morte, tanto o ocidente como o oriente vieram a reconhecer sua santidade e grandeza como servo sincero de Deus.



JERÔNIMO




Sofrônio Eusébio Hierônimo (Jerônimo) nasceu nos anos 340, perto da fronteira da Itália e Dalmácia (atual Sérvia e Montenegro). Estudou em Roma e enquanto esteve lá começou a construir uma ampla biblioteca pessoal de clássicos. Foi batizado quando tinha cerca de 19 anos. Logo depois renunciou a carreira secular e dedicou-se a uma vida ascética e erudita.

Em alguns sentidos foi um asceta relutante. Em 373/74 foi ao oriente em peregrinação, mas não passou de Antioquia devido ao seu estado de saúde. Distraiu-se com o estímulo intelectual da cidade e não fez mais nenhum progresso na direção dos centros monásticos. Neste momento relata-nos que teve um sonho notável:

Muitos anos atrás eu tive, pelo amor do reino dos céus, deserdado a mim mesmo de casa, pais, irmã, parentes e (o mais difícil de tudo) da comida saborosa a que eu havia me acostumado. Eu estava em meu caminho para Jerusalém, para travar minha batalha, mas ainda não podia trazer-me a parte com minha biblioteca a qual havia colecionado com tanto cuidado e trabalho duro em Roma. E assim, miserável homem que eu era, jejuava apenas para que depois pudesse ler Cícero... E quando às vezes eu voltava ao meu juízo perfeito e começava... a ler os profetas, seu estilo parecia rude e repulsivo. Eu falhei em ver a luz com meus olhos cegos, mas atribuía minha falta, não a eles mas ao sol... Subitamente fui eu fui apanhado em espírito e largado diante do assento do julgamento do Juiz... Perguntou-me quem em era, e repliquei: “Eu sou um cristão”. “Você mente”, disse aquele que presidia: “Você é um ciceroniano, não um cristão. Porque onde seu tesouro está, ali também estará o seu coração”. Imediatamente eu fiquei mudo e em meio às batidas do chicote – porque ele havia me ordenado ser castigado – fui torturado ainda mais severamente pelo fogo da consciência... Eu fiz um juramento e invoquei seu nome, dizendo: “Senhor, se eu alguma vez possuir livros seculares ou lê-los, tenho negado você”... De agora em diante eu leio os livros de Deus com um zelo maior do que tinha antes dado aos livros dos homens.

Depois do seu sonho, Jerônimo foi para o deserto e apresentou-se como heremita numa caverna. Conseguiu, no entanto, levar a sua biblioteca inteira consigo! Recebeu visitantes ocasionais e correspondeu-se amplamente. A vida solitária não era para Jerônimo “Quão freqüentemente, quando eu estava morando no deserto, na vasta solidão que dá aos heremitas uma local selvagem para morar, morto de sede pelo sol ardente, quão freqüentemente me imaginava entre os prazeres de Roma!” (Carta 22:7). Depois de cerca de dois anos e meio no deserto, Jerônimo voltou à civilização, mas embora ele tenha fugido da solidão, nunca duvidou da superioridade do celibato e da virgindade.

Jerônimo nunca renunciou os clássicos pagãos, mas subordinou-os aos seus interesses teológicos. Tornou-se um importante erudito em grego e hebraico. Em 382 foi para Roma e tornou-se secretário particular e bibliotecário de Damasco, o bispo. No final de 384, Damasco morreu e Jerônimo ficou sem trabalho.

Em 385 dirigiu-se para o oriente e foi com Paula e Eustóquia, duas senhoras suas amigas, em peregrinação a Palestina. Em 386 eles fundaram um mosteiro e um convento em Belém e Jerônimo ficou ali até sua morte em 420.

Sua maior realização foi a tradução da Vulgata, embora ela não fosse perfeita, era um enorme progresso sobre as traduções mais antigas. Nesta época havia considerável confusão a respeito do Antigo Testamento. Os cristãos antigos, que falavam grego e enormemente ignorantes do hebraico, usavam a tradução grega da Septuaginta (que é freqüentemente citada no Novo Testamento). O problema era que esta tradução continha não apenas livros hebraicos do Antigo Testamento (os quais compreendem o Antigo Testamento protestante e são os únicos livros agora aceitos pelos judeus) mas também outras obras. Havia incerteza na Igreja antiga sobre quais livros deveriam ser aceitos no Antigo Testamento.

Jerônimo insistiu que são apenas os livros hebraicos que são canônicos ou escriturísticos. Fez questão de traduzir a Vulgata do original hebraico, não da Septuaginta. Ele havia entendido o importante princípio que as escrituras do Antigo Testamento são confiadas aos judeus (Rm 3.2; 9.4) e que a Igreja cristã não tinha o direito de acrescentar nenhum livro não reconhecido por eles.

Jerônimo, a princípio, foi um ardente admirador de Orígenes. Em 393 ele subtamente tornou-se um amargo oponente da heresia origenista, isto revelou o pior de Jerônimo: ele podia ser grosseiro, vulgar e malicioso. Mas sua reputação é merecida, não por sua santidade pessoal nem por profundidade teológica, mas por sua erudição.



HISTÓRIA DA IGREJA

OS GRANDES PERÍODOS DA HISTÓRIA DA IGREJA




A ORIGEM DA IGREJA


A igreja de Cristo sempre existiu na mente e coração do Pai, desde antes da fundação do universo.
Efésios 1 : 4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
I Pedro 1 : 20 O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
O plano de Salvação estava traçado por Deus desde o eterno passado. O sacrifício fora feito antes da fundação do universo, isto é, antes mesmo de ser efetuado no calvário, o cordeiro já era conhecido pelo Pai.


O Novo Povo de Deus:





Surgiu dentro do antigo povo e como cumprimento das profecias do Antigo Testamento.

Ao princípio a igreja é considerada como uma seita do judaísmo. At:24:5; 28:22. Há um   sobrepor dum sobre o outro. A igreja é formada dentro do ventre de Israel. Embora   nasce a Igreja em At:2, ela já está em formação desde o nascimento de Jesus 33 anos    antes. Assim os dois tem vida própria e cedo distinguem-se um do outro, embora ambos  são chamados "o povo de Deus".
                
A igreja distingue-se de Israel de várias maneiras, mesmo que estas características estão    prefiguradas no Antigo Testamento: Ela é o corpo de Jesus Cristo neste Mundo. Seus    símbolos (batismo e ceia) são baseados no evento realizado uma vez para sempre na    morte de Jesus. Ela é universal, sem nenhuma base em raça ou cultura

Em uma ordem lógica, podemos admitir que : Deus fundou a Igreja, Jesus Cristo formou a Igreja e o Espírito Santo confirmou a Igreja. Assim, o projeto no coração de Deus, a formação pelo ministério de Cristo e a confirmação, no dia de Pentecostes, pelo poderoso derramamento do Espírito Santo.

A FUNDAÇÃO DA IGREJA
Efésios 3 : 9 E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo;
A Igreja que antes era um mistério " oculta em Deus " fora revelada em Cristo, tornando-se o " segredo de Deus " conhecido aos homens. A expressão " oculto em deus " indica que a igreja esteve sempre na mente de Deus, e vindo a ser conhecida pelo ministério terreno de Jesus Cristo e o Espírito Santo.
A Igreja de deus, começou a formar e revelar-se no tempo, quando João Batista disse; Eis o Cordeiro de Deus. João 1:36.


O NASCIMENTO DA IGREJA
A Igreja de Cristo iniciou sua história com um movimento de âmbito mundial, no dia de Pentecostes, cinqüenta dias após a ressurreição, e dez dias depois da ascensão do Senhor Jesus Cristo.
Na manhã do dia de Pentecostes.
- 120 seguidores de Jesus oravam reunidos
- Línguas de fogo desceram sobre eles
- Falaram em outras línguas
O tríplice efeito do Pentecostes
- Iluminou a mente dos discípulos
- Compreenderam que o Reino não era político
- Deveriam estar totalmente na dependência do espírito Santo


A PLENITUDE DO TEMPO
Gálatas 4 : 4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,


A Palestina onde o cristianismo deu seus primeiros passos ocupava uma posição geográfica privilegiada pois ocupava uma área onde era a encruzilhada das grandes rota comerciais que uniam o Egito à Mesopotâmia, e a Arábia com a Ásia Menor. Por isso vemos na história descrita no Velho Testamento, esta área tão cobiçada sendo invadida por vários impérios.
A língua predominante na época era o grego. Uma língua universal, apesar do império dominante ser o império Romana, que unia em um só governo boa parte do mundo conhecido. Era um governo pacífico e próspero e suas cidades estavam em progresso e viajar não era mais difícil pois muitas estradas foram construídas.
Apesar de haver muitas religiões e filosofias ( A política dos romanos era, em geral, tolerante em relação a religião e aos costumes dos povos conquistados. ) o mundo estava vazio espiritualmente, Assim o mundo estava pronto para a recepção de uma nova religião.
Jesus nasceu dentro deste contexto e que biblicamente se conhece como "plenitude dos   tempos" Gl:4:4-5. A igreja, respondendo às ansiedades da época com a revelação de  Deus em Jesus, conseguiu rapidamente conquistar o Império.
Recomendamos a leitura de Gonzales, Justo. A Era dos Mártires. S.Paulo. Vida Nova. p.1-30. Cairns, Earl; O Cristianismo Através dos Séculos. S. Paulo. Vida Nova, p29-44.
A "plenitude do tempo" não quer dizer que o mundo estivesse pronto a se tornar cristão, mas quer dizer que, nos desígnios de Deus, havia chegado o momento de enviar o seu filho ao mundo.

Veja esse vídeo de algumas regras básicas para interpretar a bíblia sagrada




Ensino Da Antropologia Biblíca

Porque é importante um Cristão estudar antropologia.



ANTROPOLOGIA: CIÊNCIA DA HUMANIDADE





O Estudo da humanidade como um todo


            
Em primeiro lugar, a Antropologia fixa como seu objetivo o estudo da humanidade como um todo. A ciência política estuda os governos do homem; os estudos econômicos, sua produção e distribuição de bens; a Neurofisiologia, seu sistema nervoso; a Arquitetura, sua habitação e construção; a Musicologia, sua música; e a Sociologia, a sua sociedade. Mas nenhuma destas, nem quaisquer outras disciplinas especializadas que se poderiam nomear, como a Geografia ou a História, professa pesquisar sistematicamente todas as manifestações do ser humano e da atividade humana de uma maneira unifica. 


O ser humano é um animal que cria cultura e está preso a uma cultura. A Antropologia toca em virtualmente todos os campos possíveis do conhecimento, aproveita-se deles e neles se inspira. As habilidades do antropólogo devem ser altamente diversificadas, mas a unidade da disciplina é mantida pela concentração no caráter global do homem e da cultura.



O conceito de cultura


A segunda característica distintiva da Antropologia  o seu desenvolvimento do conceito de cultura e a importância deste conceito no pensamento antropológico. Cultura é o sistema integrado de padrões de comportamentos aprendidos, os quais são característicos dos membros de uma sociedade e não o resulta de herança biológica. A cultura não é geneticamente predeterminada; é não-instintiva. 


É o resultado da invenção social e é transmitida e aprendida somente através da comunicação e da aprendizagem. Na realidade,  a cultura em sentido largo, é todo o conjunto de obras humanas. É a cultura que distingue o homem dos outros animais. Por mais perfeito que seja um ninho de passarinho, pouco representa como realização comparado com qualquer objeto feito pelo homem. A  diferença está, ao nosso ver, na inconsciência que domina a atividade animal e na consciência que está presente ao ato humano.


Cada sociedade isolada tem sua cultura distintiva. O efeito lógico deste fato é que os comportamentos característicos dos membros de uma sociedade são, sob muitos aspectos, expressivamente diferentes dos comportamentos característicos dos membros de todas as outras sociedades. 


A Antropologia demonstrou que o comportamento distintivo de populações humanas diferentes é indiscutivelmente o produto da experiência cultural e não conseqüência de herança genética.



O emprego do método comparativo



Uma terceira característica da Antropologia é seu empenho profundo e constante no uso do método comparativo. Os antropólogos se recusam a aceitar qualquer generalização sobre a natureza humana proveniente apenas de sua experiência com as sociedades a que pertencem, ou mesmo com duas ou três outras sociedades, especialmente se estas fazem parte da mesma tradição cultural na qual eles foram educados.


Se alguém deve falar sobre os seres humanos, precisa saber quais são realmente os limites da biologia humana, do comportamento humano e das formas sociais humanas. Para adquirir este conhecimento, o antropólogo físico estuda e compara a mais ampla escala possível de populações humanas, antigas e modernas, para determinar as qualidades biológicas comuns e únicas da humanidade. 


O antropólogo cultural estuda e compara o maior número possível de sociedades humanas, primitivas e civilizadas, em todas as partes do mundo, as características sociais e culturais comuns e únicas do comportamento da humanidade. O antropólogo geral procura relacionar as manifestações físicas e culturais em toda a sua variedade.


A Grande Comissão dada por Jesus Cristo

Após a ressurreição de Jesus Cristo Ele teve uma grande prioridade em ensinar os seus discípulos: "Ide por todo mundo, e pregai ...